quarta-feira, 30 de março de 2011

Rodrigo Vargas (Resenha)

Dados bibliográficos: Melhores Contos.
Autora:Lygia Fagundes Telles.
Editora:Global Editora.

Conto: A Caçada contém 8 páginas ,acho um conto curto porém interessante.
               
                                     A Caçada
Em A Caçada,de 1965,Lygia Fagundes Telles emprega um narrador extradiegético,ou seja, a voz que conta está ausente da história.

No primeiro dia, o homem vai à loja de antigüidades. No dia seguinte, o segundo dia da história, o homem vai, novamente, à loja de antigüidades, mais cedo do que de costume, "– Hoje o senhor madrugou.” . Essa mesma personagem diz para o homem “Pode entrar, pode entrar, o senhor conhece o caminho...” , referindo-se ao local onde está pendurada a tapeçaria, na loja. O homem murmura “Conheço o caminho” referindo-se ao caminho do bosque, representado na tapeçaria.
   Mais uma vez, são empregadas imagens sensoriais: “aquele cheiro de folhagem e terra” , “a loja foi ficando embaçada” , “seus dedos afundaram por entre galhos e resvalaram pelo tronco de uma árvore” . Nesse trecho se alternam as focalizações externa e interna, caracterizando a mistura do real e do fantástico, e retratando o possível delírio pelo qual passa o homem. “Imensa, real só a tapeçaria a se alastrar sorrateiramente pelo chão”  passa a impressão de que apenas a tapeçaria é real, tudo o mais são elementos do delírio da personagem. Observe-se o segmento em discurso indireto livre: “Era o caçador? Ou a caça? Não importava, não importava, sabia apenas que tinha que prosseguir correndo sem parar por entre as árvores, caçando ou sendo caçado. Ou sendo caçado?...”


Critica: Eu particulamente não gostei muito do conto no início,mas com o desenrolar da história achei bem interessante.

Autor:
 Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, em 19 de abril de 1923. Eleita em 24 de outubro de 1985 para a Cadeira nº 16 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a Pedro Calmon, foi recebida em 12 de maio de 1987, pelo acadêmico Eduardo Portella. Passou a maior parte da infância em cidades do interior do estado onde seu pai foi delegado e promotor público. Voltando à capital, cursou o ginásio do Instituto de Educação Caetano de Campos. Formou-se na Escola Superior de Educação Física e, a seguir, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Ali participou ativamente da vida literária universitária, integrando a comissão de redação das revistas Arcádia e 11 de agosto.

Aluno:  Rodrigo Vargas.

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