Laudo do ICCE aponta que incêndio na Cidade do Samba foi acidental
Em fevereiro, o Ministério Público instaurou inquérito civil para apurar as causas do incêndio. Foram consideradas a ocorrência de danos ao patrimônio público e a existência de notícias de que o acidente teria decorrido de falhas no sistema preventivo de incêndios, o que levou o Corpo de Bombeiros a lavrar um auto de interdição. À época do incêndio, funcionários dos barracões da Cidade do Samba atingidos pelo fogo relataram que os sprinklers (chuveirinho ativado pelo fogo) não funcionaram na hora da tragédia. Segundo um deles, o sistema está parado há dois anos.
Após o incêndio, o diretor de carnaval da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Elmo José dos Santos, pediu ao governador Sérgio Cabral a montagem de uma brigada do Corpo de Bombeiros permanente na Cidade do Samba. Segundo Elmo, a Liga requisitará ao estado o mesmo tipo de tratamento que a corporação concede aos eventos no Maracanã.
O incêndio, de grandes proporções, atingiu os galpões da Portela, União da Ilha, Grande Rio e o da Liesa, que é uma espécie de museu do carnaval. Integrantes da Grande Rio calculam um prejuízo de até R$ 10 milhões. Na Portela, de acordo com Nilo Figueiredo, presidente da escola, 2.800 fantasias foram perdidas. Sobre a União da Ilha, o diretor de carnaval da escola, Márcio André, disse que pelo menos 2.300 fantasias foram queimadas, além de um carro alegórico inteiro e parte de outra alegoria.
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O incendio na Cidade do Samba na Zona Portuária, do Rio no dia 7 de fevereiro, chega o Laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e informa que não teve o autor no incêndio e foi acidental.
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