quarta-feira, 2 de março de 2011

Brasileiros, palhaços ou abestados (notícia)

    O Brasil acordou no dia 26/02/2011 com a informação de que o deputado federal Tiririca integrará a Comissão de Educação e Cultura, que tem a responsabilidade de aprovar melhorias qualitativas para a educação da sociedade brasileira. Nada contra a pessoa do digníssimo deputado. O edil ex-BBB integrará a comissão de Finanças e Tributação, e o jogador Romário integrará a comissão de Turismo. Nada contra a pessoa desses deputados. Acho louvável que utilizem seu tempo em algo útil.
    A presidenta Dilma recebe e lê um discurso escrito em que o nome da cidade está errado, e justifica que a informação tem origem na internet. Fico altamente preocupado com o desenvolvimento da educação do Brasil, e isso nos faz refletir sobre a necessidade de a sociedade plugada analisar com bastante cautela e serenidade a importância dos poderes constituídos demandarem o nosso destino.
    Nada contra a profissão de palhaço, mas, diante do quadro que se apresenta e se tivermos um raio de sincronia racional inteligente, é cristalino perceber e antever o futuro que nos espera. Talvez esteja enganado, mas, se analisarmos os fatores, a nossa visão de futuro está sob risco eminente. E, pasmem quem elegeu essa renovação eclética, foi a Região Sudeste, dita como a de mais educação e inteligente do Brasil, que por coincidência detém os rumos de nossa economia, educação e progresso.
    Acabaram de votar e aprovar na Câmara e no Senado o salário mínimo de R$ 545,00, enquanto que os salários dos deputados e senadores são muito maiores, e tentam induzir à sociedade que o grande feito é a aprovação automática, é um grande objetivo. O MEC com sua competência e brilhantismo não consegue gerir a prova do Enem. Por duas vezes consecutivas comete erros graxos e esdrúxulos, e nos informa que pretende acabar com a dependência.
    O Brasil é um país altamente rico em recursos naturais, com riquezas tamanhas que representa o desejo de qualquer investidor, pois tem um salário mínimo do tamanho da qualidade educacional de seus habitantes, consequentemente pode-se dizer que tem seus representantes eleitos por essa massa chamada de eleitores brasileiros. Mas acredito que essa massa, representada pela sociedade brasileira que ainda dorme em berço esplêndido acordar para a realidade, deverá tomar as rédeas de seu destino e sucumbirá para sempre.
    Acredito que tudo tem o seu momento, e haverá esse momento oportuno em que a sociedade plugada deverá proceder a um diagnóstico social, elaborar um PES (Planejamento Estratégico Sustentável) e realizará sua viabilidade econômica, submetendo-o à apreciação avaliativa periódica da sociedade remanescente.  Se isso não acontecer, continuaremos sendo uma sociedade de brasileiros formada por palhaços e abestados, cujo destino estará selado a conviver com índices progressistas, que atestam a nossa pífia existência.
                                                                                                          
                                                                                                     Jornal do Brasil
                                                                                                   Elenito Elias da Costa

    Qual o objetivo do autor ao selecionar o título a essa notícia? E qual é a temática do texto?
    Ao escolher esse título “Brasileiros, palhaços ou abestados” a notícia, o autor expressou sua indignação e crítica pela falta de racionalidade dos eleitores brasileiros ao escolherem candidatos ao governo que talvez nem sejam alfabetizados. Também é esta a temática do texto. Estamos usando a liberdade conquistada com muito esforço por aqueles que deram sua vida pelo direito de escolher seu próprio candidato, para votarmos em pessoas que tem o mínimo de escolaridade? Como palhaços, jogadores de futebol ou participantes de reality shows (sem qualquer preconceito a essas pessoas e profissões) podem ocupar cargos no governo? Esse é o objetivo e tema do texto, nos fazer imaginar o Brasil do futuro se as coisas continuarem desse jeito, nos fazendo pensar e repensar que se continuarmos dessa forma, nunca chegaremos a lugar algum ou ao lugar desejado, o desenvolvimento.
                                                                                                                               Mayara Domas

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